domingo, 22 de julho de 2018

Impressos e Internet na educação



No segundo dia de seminário começamos os debates abordando o tema impressos e educação. Os registros escritos foram desde a antiguidade a melhor forma de guardar a história para as gerações futuras. Durante muito tempo foi também a única, fora os registros orais que muitas vezes se perdiam no tempo. O conhecimento da escrita e da leitura era privilégio de poucos, considerado inclusive como uma "arte", um dom. Na idade média, por exemplo, apenas os mais nobres e o padres aprendiam a ler, sendo estes os responsáveis por preservar os conhecimentos em livros. 
Um filme muito interessante que retrata esse período histórico é "O nome da rosa"baseado no livro de Humberto Eco.
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         Outro marco importante para a história dos livros foi o desenvolvimento da prensa de tipos móveis de Gutemberg que possibilitou uma maior popularização dos livros, consequentemente um movimento de alfabetização da população. 
                      Não temos dúvida que os livros foram e são muito importantes para a educação no entanto, existem diferentes opiniões acerca dos livros didáticos, tão utilizados atualmente nas escolas brasileiras. São eles heróis ou vilões?  Se por um lado eles norteiam o trabalho do professor e servem se referência dos conteúdos a serem trabalhados, por outro lado eles podem ser apenas "muletas" para um professor pouco preparado ou mesmo ter conteúdos descontextualizados e até mesmo equivocados.
            O livro impresso apesar de ainda muito popular vem sendo substituído, mesmo que de maneira lenta pelos leitores eletrônicos. Os que defendem essa nova forma de leitura alegam que são mais práticos, mais baratos e evitam o gasto de papel e o desmatamento. No entanto os aparelhos eletrônicos também produzem muito lixo, além de ainda serem muito incômodos para os leitores mais tradicionais. A verdade é que o nosso fascínio pelos livros impressos vai além de qualquer um desses fatores.   

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               O segundo seminário do dia foi o da minha equipe com o tema internet e educação. Iniciamos com a história do surgimento da internet no mundo e como se deu sua popularização. Assim como o rádio, a internet teve seu início associada a fins militares. Ela foi criada na década de 1960, em meio a guerra fria. Seu primeiro nome foi ARPANET (Advanced Research Projects Agency)Era uma forma de comunicação eficiente e sigilosa. Depois começou a ser utilizada em universidades e posteriormente na década de 1990 disseminada para o uso de todos, o chamado BOOM da internet. 
             Conheça mais um pouco sobre a história da internet no vídeo baixo:


              O tema internet e educação foi o último a ser abordado pois essa nova tecnologia é um ponto de convergência entre todos os outros, tanto o rádio, a TV como os impressos passaram por modificações em virtude do avanço dela. Através da internet todos esses meios de comunicação passaram ser utilizados na escola de forma mais fácil e trazendo muito mais recursos didáticos para os professores. Dentre eles o uso das smart tvs, a produção de rádios online, a criação de livros e jornais, a produção de vídeos e as pesquisas. 
               Apesar de muitas tecnologias disponíveis os professores continuam repetindo aulas tradicionais e que despertam pouco interesse dos alunos. As velhas aulas expositivas continuam da mesma maneira apenas utilizando novas ferramentas. Esbarramos aqui no problema também da exclusão digital que vai além da falta de acesso a internet e computadores, mas abrange também a falta de preparo dos professores. 
              Felizmente já existem algumas escolas no Brasil que utilizam a internet como um recurso de aprendizado efetivo, que mobiliza os alunos a construirem seu conhecimento de forma prazeirosa e contextualizada com o mundo em que vivem. Dentre elas a escola NAVE em Recife e a escola de Hackers. 









       












Um comentário:

  1. Muitas escolas utilizam a internet de forma estruturante das práticas pedagógicas, mas ainda estamos frente a um contexto em que a conexão da maioria das escolas é ruim ou inexistente, o que impossibilita o desenvolvimento de atividades em rede. Enquanto não tiver políticas públicas de conexão para as escolas, com banda larga de qualidade, difícil será aproximarmos a escola do século XXI.

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