domingo, 22 de abril de 2018

Bach-tidão A gelialidade dos jovens no uso da tecnologia

Bom dia leitores!

Continuaremo hoje a conversar sobre o uso das tecnologias na educação. Atualmente estou pesquisando na internet propostas e planos de aulas que utilizem a tecnologia como parte da metodologia e encontrei muitas coisas interessantes principalmete relacionadas ao uso de fotos e vídeos de celular para mostrar sua cidade e os problemas existentes nela. É uma forma de driblar a falta de outros recursos como computadores e outros equipamente que são escassos principalmente na rede pública.

A divulgação de propostas de aula, relatos de experiências e discussões é muito benéfica para a comunidade docente. O uso dos blogs, como vimos em sala de aula, facilitou muito essa  troca de conhecimentos. Atualmente esse mesmo tipo de conteúdo pode ser visto também nas redes sociais como instagram e facebook.  

Voltando ao assunto do uso das tecnologias na escola, esses dias quando eu estava navegando na internet encontrei uma matéria muito interessante no site de jornalismo da Globo. "A anatomia do Bum Bum  Tam Tam".

Vale muito apena ver o vídeo da reportagem! ↓↓↓↓↓↓↓

https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/como-mc-fioti-usou-flauta-de-bach-em-producao-caseira-e-transformou-bum-bum-tam-tam-em-aposta-mundial.ghtml

Obs 1: para quem não conhece, eis a música objeto da reportagem:


A reportagem entrevista o Mc Fioti, para saber como um trecho de um obra do compositor alemão Sebastian Bach foi parar em um rit de funk paulista.

Obs 2: Para quem não conhece a Partita em Lá menor de Bach


A entrevista dele me chamou muita a atenção porque ele diz que descobriu a música de Bach fazendo uma pesquisa na internet. Logo que ele viu achou incrível e resolveu criar o sample da música. Depois disso foi vindo a inspiração para o restante da composição, utilizando programas de edição de som, de composiçao de música eletrônica que ele aprendeu a usar pelo youtube.

   "O youtube ensina tudo" Mc Fioti

Com que recursos tecnológicos? Um celular emprestado e um computador cheio de virus.

Para mim fica claro que a juventude Brasileira tem sua capacidade criativa subutilizada na falta de incentivo das escolas ao uso das tecnologias, em políticas que não privilegiam a educação e na falta de condições de vida em geral. Um jovem vindo da periferia, sem acesso a cultura, que provavelmente nunca foi a um teatro, nunca teve condições de pagar para ir a um show ou sequer poder comprar um instrumento musical ao acessar a internet consegue encontrar obras de compositores de todas as épocas e através delas criar sua propria obra. Recorre ao autodidatismo para aprender a manipular os programas de composição, utiliza elementos da paisagem sonora, da improvisação, e os mais diversos elementos musicais para criar.

É preciso acreditar nos jovens da periferia, é preciso que a escola se modernize e entenda as mudanças que acontecem mundo e o contexto de vida dos seus alunos. Quantos talentos não são perdidos? Quantos compositores não devem estar hoje sendo atendentes de lanchonete, ajudantes de pedreiro, catadores de lixo. Nada contra nenhuma profissão, mas contra a falta de oportunidade de desenvolver os talentos.   

domingo, 15 de abril de 2018

Em pleno domingo nós professores estamos de folga mas sempre com aquele pensamento na semana seguinte, no planejamento, em como vão ser as aulas. Nós saímos do professor mas o professor não sai da gente! Até quando a gente assiste um filme a gente pensa: podia levar para a sala de aula.

Pois bem, o mundo conectado nas redes sociais exige ainda mais do professor. Hoje em dia é preciso ser professor em sala de aula, dar aula aula do youtube, dar dicas no instagram e ainda ser blogueiro, modelo e fitness. Tudo para atingir um público que valoriza cada vez a imagem. Por outro lado também é um marketing pessoal importante principalmente para a escola particular. Uma prova disso é a profesora Cíntia chagas que para ensinar português criou uma série de vídeos engraçados, conquistando milhares de seguidores. O sucesso foi tanto que ela acabou participando de programar de TV e sendo capas de revista.

Em uma matéria aqui na faculdade de pedagogia uma professora me disse uma vez que ficar respondendo mensagem de trabalho no whatsapp era mais valia, era um trabalho para o  qual a gente não estava sendo pago. Mas o professor precisa responder email de aluno, comentar foto, responder às dúvidas dos alunos na rede social. E ainda tem aqueles alunos que postam nossa foto no facebook

Demonstração de carinho, trabalho a mais, propaganda, super exposição. O professor atual passa por todas essas vertentes do mundo moderno, fazer o que? Temos que nos adaptar da melhor forma. 

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Primeiro contato

Boa tarde!

 Quem escreve aqui neste blog é Ana Carla, estudante de pedagogia da Universidade Federal da Bahia, professora de música graduada na mesma universidade  e assumidamente leiga nas novas tecnologias. Apesar de não ter tanta intimidade com os computadores considero que esse novo mundo é a nossa realidade e como professores temos o dever de aprender para passar o conhecimento aos alunos e diminuir o choque de gerações.

Pretendo discutir aqui com os colegas a contribuição positiva e negativa dos computadores e celulares dentro da escola, tanto para o lado social como para a aprendizagem dos conteúdos.

Até quando o medo frente à rapidez das informações veiculadas pela internet nos torna professores engessados? Em que ponto essas informações torna os alunos realmente informados. São muitas as discussões e polêmicas acerca do assunto que torna nossa profissão como sempre desafiadora.

obs: Sou a favor das redes sociais mas nem tanto aos exageros!
        Você pode até não ter whats app mas vai ser a última pessoa que eu vou indicar para um trabalho. Quem não é visto não é lembrado!